O que perscruta o pensamento
Na hora que a lucidez titubeia?
Existe fome, muito armamento
Na ilusão da guerra que desencadeia.
No louco afã dos ditadores
Amargo amores, ergue-se masmorras
Se o poder aniquila os libertadores
Eu te maldigo ó poder, morras!
E pelo sangue que derramastes
Eu sei dirão, não foram poucos
Apesar de pregarem: não mates,
Agem como assassinos loucos.
O que fazer de nossas crianças
Dos anciãos e de nossas mulheres?
A guerra tirou-nos as esperanças
De sonhar com a paz de dias melhores
Eu digo morras poder maldito
Com os seus exércitos de algozes
E eu vivo pelo que acredito
Acabar com o querer, tu não podes.
Danton Medrado
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